L’Ateuchus (França)

“No Rose”

MUSEU DA MARIONETA
25 e 26 de Maio às 16h (Sábado e Domingo)

Concepção, encenação, marionetas, cenografia e actores-manipuladores: Virginie Schell, Gabriel Hermand-Priquet Apoio à construção: Christiane Schell, Anne Dumont Música: Vincenzo Petitpierre Desenho de luz: Dominique Ryo Fotografia: Whenyouhavetoshootshoot Técnica: Marionetas de luva chinesas Público-alvo: +8 Duração: 50 minutos Idioma: Algumas palavras em francês e inglês

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Num santo Domingo, à hora do chá verde, Lady Rose limpa a sua casa rosa enquanto espera pelo seu convidado. Eis que ele entra brutalmente e diz com uma voz que parece vir das profundezas de um túmulo: “Chegou a hora, vem comigo”. Mas não há rosas sem espinhos... Espera-se uma longa batalha “espinhosa”!

O combate é fantástico, grandioso e fascinante. Esta velha dama tem algo de muito britânico e que nos toca a todos... A companhia leva-nos numa viagem entre a tradição e a modernidade. A manipulação é absolutamente magnífica e a batalha é vigorosa. Tudo para nosso grande prazer. Força, avó, ataca!

Um espectáculo entre a tradição da marioneta e os clássicos do cinema, Rose e “Noir”, plumas e almofadas, princípios e fins, L’Ateuchus apresenta a crise existencial de uma das personagens principais do repertório clássico do teatro de marionetas: a Morte. Imperdível!

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BIO
A companhia L’Ateuchus, fundada em Fevereiro de 2003 por um marionetista, uma bailarina e um músico, nasceu do desejo comum de questionarem e experimentarem a transversalidade das suas práticas artísticas. O campo da marioneta, como arte multidisciplinar, foi o eleito para esta abordagem.
Ao jogar com as tradições, convenções e clichês da marioneta, a companhia aprofunda assim a sua reflexão, questionando e prosseguindo numa pesquisa em torno de uma escrita contemporânea no terreno da tradição.

Paralelamente à realização de diversas actividades pedagógicas, desde Junho de 2011, a companhia desenvolve o projecto La BatYsse, em colaboração com a cidade de Pélussin, que tem como objectivo a reabertura da Casa Gaston Baty.
Um dos elementos principais da companhia é Gabriel Hermand-Priquet, formado pela École Supérieure Nationale des Arts de la Marionnette (ESNAM) onde também leccionou. Durante vários anos dedicou-se ao estudo da marioneta de luva chinesa com o mestre Yeung Faï, utilizando esta técnica em vários espectáculos, sendo de realçar “No Rose”.

Tem mantido uma relação artística com Roman Paska, já por mais de dez anos, e integra em 2003 a sua companhia Dead Puppet, participando em diversos projectos internacionais. Em 2010 foi o manipulador, juntamente com Roman Paska, no espectáculo “Schoolboy Play”, apresentado nesse ano no FIMFA, no Teatro Nacional D. Maria II.

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