Cie à (França)

“Ma Foi”

SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL – Sub-Palco
24, 25 e 26 de Maio às 19h e 22h30 (Sexta, Sábado e Domingo)

Encenação e interpretação: Dorothée Saysombat Beato piedoso: Nicolas Alline Fotografia: Jeff Rabillon Técnica: Teatro de Objectos Público-alvo: +12 Duração: Aprox. 30 minutos Idioma: Sem palavras Lotação limitada

FIMFA-Lx13-Compagnie-à_2©Jeff-Rabillon

Uma pequena forma de teatro de objectos e bugigangas não muito católicas, para um altar em teclado electrónico...

Uma freira, fã de música electrónica faz um sermão louco, que oscila entre uma aula de catequese e de educação sexual. Mais do que uma sátira sobre a religião e do que uma paródia sobre devotos, “Ma Foi” é uma pequena forma teatral singular, cáustica, que oscila entre o “Le Jour du Seigneur” e Tex Avery.

“Ma Foi” é livremente inspirado em “O Concílio do Amor”, iconoclasta e blasfemo, escrito por Oskar Panizza, em 1895, que originou a prisão ao autor. Nesta peça há um concílio que reúne Deus, Maria e Jesus, em torno da articulação de uma punição divina contra a humanidade afundada em luxúria. Este trio, rodeado de anjos, arcanjos, mártires e apóstolos, convoca o Diabo para corrigir as orgias terrestres. O Diabo inventa a Sífilis, encarnada por uma bela e jovem rapariga, que contaminará todos os libidinosos que sucumbem aos seus encantos.

“Ma Foi” inspira-se na proposta global de “O Concílio do Amor”, mas de uma forma livre, abordando com graça símbolos religiosos e brincando com todos os fanatismos com fantasia e humor... deliciosamente irresistível!

La chambre 26 e Ma Foi em versão díptica: dois solos de teatro de objectos inventivos e incomuns pela discreta, e nem por isso menos bizarra, Dorothée Saysombat... No segundo, mais cómico, reformula o enredo de O Concilio do Amor... transformando a tragédia celestial num curso de catecismo sexual sobre as doenças sexualmente transmissíveis. O Diabo inventou a sífilis, Deus inventou a penitência e Dorothée, herdeira improvável de Tex Avery e da Irmã Sorriso, inventou o perdão pelo riso. Certamente irreverente, mas deliciosamente casto!” - Thierry Voisin, Télérama

“Bugigangas religiosas hilariantes e Jesus cheio de kitsch...” - Magali Fabre, Theatrorama - Le panorama du spectacle bien vivant

FIMFA-Lx13-©Compagnie-à FIMFA-Lx13-Compagnie-à_1©Jeff-Rabillon FIMFA-Lx13-Compagnie-à_3©Jeff-Rabillon

BIO
A Compagnie “à” foi criada por Dorothée Saysombat e Nicolas Alline em Dezembro de 2003, em Angers.

Nasceu da vontade de explorarem as formas de escrita vivas, através das relações entre actor e objecto manipulado, com o público, o som e o espaço. Estas diretrizes conferem-lhes uma preferência pelo teatro de objectos, o clown, a marioneta, o cinema e as propostas artísticas de pequenas formas, privilegiando uma relação intimista e preciosa com o público. Os seus espectáculos pretendem ter um olhar singular e poético sobre o nosso contexto social e político, através das artes vivas, de um teatro que está sempre em pesquisa, feito de imagens, gestos, sons, emoções, objectos, pequenos ou grandes, confrontando o humor com a crueldade, o trágico com o cómico.


Arts de la rue - Cie a - Ma foi por ZoomLaRue

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