Teatro de Marionetas do Porto (Portugal)

“Os 3 Porquinhos”

TEATRO MERIDIONAL
21 e 22 de Maio às 22h (Terça e Quarta)

Encenação e cenografia: João Paulo Seara Cardoso Texto: Stefan Harrel, Lydia Lunch, Jello Biafra, J. O. Halliwell Marionetas: Jorge Ramalho Pintura de marionetas: Emília Sousa Figurinos: Manuela Pedro Sonoplastia: Miguel Reis, Luís Aly Vídeo:
 Yves Godrèche Desenho de luz: António Real Produção: Mário Moutinho Interpretação: Edgard Fernandes, Rui Queiroz de Matos, Sara Henriques Participação especial:
 John Rambo Fotografias: Susana Neves Estrutura financiada por: Governo de Portugal / Secretário de Estado da Cultura - DGArtes Técnica: Mista Público-alvo: +16 Duração: 45 minutos Idioma: Inglês com legendagem em português

14-FIMFA-Lx13-TMPorto©Susana-Neves

Os 3 Porquinhos na aldeia global... O importante não é quem come quem, o importante mesmo é não nos deixarmos ser comidos!

Os três porquinhos e o malvado lobo embalaram na vertigem do tempo e chegaram até nós, habitantes da aldeia global.
Onde estão, como sobrevivem, como se adaptaram os nossos porcos metafóricos aos tempos pós-modernistas?
Nesta história interminável de grandes e pequenos, de fortes e fracos, de predadores e vítimas, ficam sempre sem resposta as questões fundamentais: quem come quem, quem é comido?
Qual é a moral da história?
A moral da história não é o mais importante. O importante não é quem come quem, o importante mesmo é não nos deixarmos ser comidos.
Porque a vida é bela e o céu é azul.

“... O espectáculo é composto por uma série de quadros, numa sequência estrutural própria do teatro musical. Depois de uma cómica abertura coreografada com os três actores polivalentes... o nível de transgressão vai aumentando em flecha, com um texto de Lydia Lunch.
Com um curioso trabalho de sonoplastia de Miguel Reis e Luís Aly, o espectáculo faz alternar trabalhode actor, números musicais, dança, vídeo e marionetas, numa convergência notável de linguagens cénicas em fluida interacção, com momentos delirantes como o da aparição do próprio John Rambo, em missão de purificação pelo tiroteio. Absolutamente hilariante é a cena “romântica” do porquinho
sobrevivente com o lobo...” - R.A., Blitz

12a-FIMFA-Lx13-TMPorto©Susana-Neves

BIO

O Teatro de Marionetas do Porto constitui-se em 1988 e celebra este ano 25 anos. Numa primeira fase, centra a sua actividade na criação de espectáculos que resultam da pesquisa do património popular. Desta fase, destaca-se o estudo e reconstituição da velha tradição portuguesa do Teatro Dom Roberto.
A partir das raízes, a companhia começa a progredir, ao longo de diversas criações com um certo cariz experimental, no sentido da procura de elementos de modernidade na marioneta. "Exit" (1998) é o espectáculo que mais claramente consolida este rumo.

A prática teatral da companhia, actualmente, revela uma visão não convencional da marioneta, conceito aliás continuamente actualizado, e o entendimento do teatro de marionetas como uma linguagem poética e imagética evocativa da contemporaneidade. Procuram-se encontrar novas formas de concepção das marionetas, no limite objectos cinéticos, e novas possibilidades de explorar
a gramática desta linguagem teatral, no que diz respeito à interpretação e à relação transversal com outras áreas de expressão como a dança, as artes plásticas, a música e a imagem.

Os espectáculos criados até hoje pelo TMP destinam-se ou a público adulto ou a público jovem e a actividade da companhia divide-se entre as apresentações na cidade do Porto, onde ao longo dos anos criou uma forte corrente de público, e uma intensa actividade de itinerância no país e no estrangeiro.

Após a morte de João Paulo Seara Cardoso (1956-2010) Isabel Barros assumiu a direcção artística da companhia.

Actualmente, o TMP está empenhado num importante projecto, o Museu de Marionetas do Porto, sedeado no centro histórico da cidade do Porto e que constitui uma mostra pública do importante acervo reunido ao longo dos anos.

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